terça-feira, fevereiro 17, 2009

PARA COMPRAS PELO CORREIO

Encomendas do livro Impressões Modernas - Teatro e Jornalismo na Bahia podem ser feitas pelo e-mail junesantana@gmail.com.

Serão cobrados: o valor do livro (promocional) R$ 30,00 + o custo da postagem. A ser depositado em conta do Banco do Brasil.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Mais entrevistas... Literatura Clandestina

Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009
ENTREVISTA COM A ATRIZ E ESCRITORA JUSSILENE SANTANA
"A venda de livros no Brasil é uma via crucis... É muito difícil, o autor não recebe quase nada, a base é receber apenas 10% do valor do livro... O resto fica entre livraria, editora, comercian
tes, impostos... "(J.S.)
Por Elenilson Nascimento

Nome desta que na cena teatral de Salvador (*Prêmio Braskem de Melhor Atriz de 2004, na Bahia, pelo desempenho no espetáculo Budro), a simpaticíssima atriz/autora Jussilene Santana lançou recentemente o livro ”Impressões Modernas – Teatro e Jornalismo na Bahia”. Um dos pólos de suas investigações (*se debruçou nos jornais A Tarde e Diário de Notícias para as suas pesquisas) é a relação e a dinâmica entre a cena teatral na Bahia e a sua cobertura na imprensa, a configuração do espaço cênico no jornalismo baiano, as repercussões do modernismo teatral no estado e no país, as inovações editoriais ocorridas à época, a percepção de questões do teatro em moldes modernos e o surgimento de vozes/fontes que as representem na imprensa. Batemos um papo com a escritora.

domingo, fevereiro 15, 2009

FOTOS do lançamento no Bahia Vitrine



Veja alguns flashs do lançamento do livro Impressões Modernas - Teatro e Jornalismo na Bahia.

http://www.bahiavitrine.com.br/ver_evento.aspx?eveid=4501

domingo, fevereiro 08, 2009

Capa, Impressões Modernas


Fotos: Lucymar Soares

Impressões Modernas: Teatro e Jornalismo na Bahia
Copyright 2009 Jussilene Santana

Edição de fotografias e capa: Duda Bastos
Editoração: Cátia Costa Lima
Revisão: Gal Meirelles
Impressão e acabamento: Editora e Gráfica Vento Leste

Tarde de autógrafos, na LDM

Tarde de autógrafos, na LDM

sábado, fevereiro 07, 2009

No BLOG do Vila Velha

http://blogdovila.blogspot.com/2009/02/jussilene-santana-lanca-publicacao.html

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Impressões Modernas, no Caderno 2 do A Tarde

Teatro e jornalismo como foco de pesquisa e atuação
Eduarda Uzêda, do A Tarde, 05 de fevereiro de 2009

Haroldo Abrantes | Ag. A Tarde

A obra de Jussilene Santana é fruto de pesquisa de mestrado

A atriz, jornalista e professora Jussilene Santana, doutoranda em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia, lança nesta quinta-feira, 5, às 17 horas, na LDM, Piedade, o livro Impressões modernas – Teatro e jornalismo na Bahia.

A obra, fruto de ampla e criteriosa pesquisa de mestrado, analisa a configuração do teatro na imprensa baiana, em meados do século XX, nos jornais A TARDE e Diário de Notícias.

Jussilene investiga as mudanças que ocorreram tanto no exercício do teatro quanto na cobertura jornalística no período, destacando, entre outros fatos, a importância do primeiro diretor da Escola de Teatro da Ufba, Martim Gonçalves e se insurge contra a falsa idéia de ele ser um elitista.

PRESTÍGIO – "Todo o trabalho que Martim Gonçalves fez foi ligado à cultura popular. Ele fez a primeira exposição baiana na Bienal de São Paulo. E o primeiro espetáculo de cordel, foi Martim que montou, em 1958, sem contar que ele reativou os ternos de reis", afirma a pesquisadora.

Estas e outras informações estão na obra, que ganhou o respeito, inclusive, da família de Martim Gonçalves. Em primeira mão, Jussilene conta que a família de Martim doou todo o acervo do grande encenador para ela, "desde a certidão de nascimento, fotos até documentos pessoais, além de peças montadas na Bahia", afirma.

Para se ter uma idéia do trabalho da autora, para a realização da obra, ela resgatou e digitalizou cerca de 2.500 fotos e matérias jornalísticas sobre teatro, publicadas entre 1956 e 1961.

"Meu ponto de vista é que os jornais são personagens ativos na construção da história", diz, defendendo, entretanto, a confrontação das fontes jornalísticas com outras fontes.

FILME E PEÇA – Mas Jussilene, que se mudou recentemente para o Rio de Janeiro, tem mais novidades: ela veio a Salvador para participar da gravação do filme Capitães da Areia, de Cecília Amado, e, após o nascimento da filha – ela está grávida de sete meses –, retorna à Bahia, em agosto, para os ensaios do espetáculo Joana D'Arc, no qual fará o papel- título, com estréia prevista para outubro.

A peça, contemplada com o edital da Fundação Cultural do Estado com prêmio de R$ 100 mil, tem direção de Elisa Mendes, texto de Cleise Mendes e produção de Virgínia da Rin, com a participação de outros atores baianos.

E, como doutoranda, Jussilene agora se debruça, com mais profundidade, sobre a obra Martim Gonçalves.

Serviço:

Lançamento do livro Impressões modernas – Teatro e jornalismo na Bahia, de Jussilene Santana | Quinta, 5, 17h | Livraria LDM | Rua Direita da Piedade, 20/22, Piedade | Entrada franca

Impressões Modernas, na Tribuna da Bahia, 05 de fevereiro

http://www.tribunadabahia.com.br/lazer.htm

Cobertura Jornalística do Teatro Baianao

NO Folha Salvador http://folhasalvador.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=842:obra-sobre-a-cobertura-jornalistica-do-teatro-baiano-sera-lancada-nesta-quinta&catid=67:art&Itemid=286

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Impressões Modernas, CAPA do PORTAL UFBA


Pesquisadora analisa teatro e jornalismo baianos

A atriz, jornalista e professora Jussilene Santana, (prêmio Braskem de Melhor atriz de 2004 pelo espetáculo Budro), lança na quinta-feira, 5, às 17h, na livraria LDM (Piedade), o livro Impressões Modernas – Teatro e Jornalismo na Bahia, com selo da Editora Vento Leste. A publicação analisa a formação do teatro como temática na imprensa baiana em meados do século XX, nos jornais A Tarde e Diário de Notícias, e investiga as mudanças que ocorreram tanto no exercício do teatro, quanto na cobertura jornalística. O livro reúne informações jamais analisadas sobre o teatro baiano. Vale destacar, entre elas, a complexa compreensão do papel do primeiro diretor da Escola de Teatro da UFBA, Martin Gonçalves, para as artes cênicas. Além disso, traz reflexões sobre: a relação complexa e dinâmica entre a cena teatral na Bahia e sua cobertura; a configuração do espaço cênico no jornalismo baiano; as repercussões do modernismo teatral no estado e no país; as inovações editoriais ocorridas à época; a percepção de questões do teatro em moldes modernos e o surgimento de vozes/fontes que as representem na imprensa. Jussilene, que está grávida de seis meses e se mudou recentemente para o Rio de Janeiro, chega a Salvador para a gravação do filme Capitães da Areia, de Cecília Amado. Atualmente no doutorado, Jussilene Santana continua sua pesquisa sobre o teatro baiano nas décadas de 1950 e 1960. Sua tese Martim Gonçalves: Uma Escola de Teatro contra uma Província faz parte do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, da Universidade Federal da Bahia. Jussilene é professora de jornalismo e continua atuando como atriz profissional em teatro, cinema e tv. Seus principais temas de pesquisa são: teatro, jornalismo, cultura, história e Bahia.

domingo, fevereiro 01, 2009

Impressões Modernas, em Notícias da SECULT

Comentário de Manuela Oliveira, no CelestialBrightness

A bibliografia sobre o teatro da Bahia é escassa. Sobrevivemos 40 anos com duas parcas publicações: o indeciso História do Teatro na Bahia, de Affonso Ruy, de 1959, e o monumental História do Teatro, de Nelson de Araújo, de 1978, que, por motivos óbvios, relega ao teatro baiano menos que um apêndice na grande história mundial. A eles vieram se juntar, muito recentemente, o Teatro na Bahia através da Imprensa, de Aninha Franco, em 1994, e Abertura para outra cena, de Raimundo Matos, em 2006.

Agora esta lista está sendo acrescida de um livro que deve ser considerado todas as vezes que o assunto for tratado. Por um simples, mas muito acertado objetivo: Impressões Modernas – Teatro e Jornalismo na Bahia, de Jussilene Santana, faz mais do que contar a história das produções realizadas nos anos 1950/1960, época em que o teatro feito nesta terra tenta entrar no compasso do realizado nos verdadeiros centros culturais. O livro nos mostra como os jornais são personagens ativos na construção desta história, ao eleger artistas, perseguir desafetos e, mais perigosamente, silenciar sobre nomes que, por diferentes motivos, não compactuam com a linha editorial (ou pessoal?) dos periódicos. As questões artísticas/poéticas, vimos, são as menos consideradas pelos jornais. Jussilene, com isso, nos dá um verdadeiro raio-X da Província.

O caso mais marcante é sem dúvida o que analisa a verdadeira perseguição que acontece ao fundador e primeiro diretor da Escola de Teatro da UFBA, Eros Martim Gonçalves. Ele chega à Bahia, aos 36 anos, formado na Inglaterra e França, tendo trabalhado com os Comediantes, na Companhia Cinematográfica Vera Cruz e tendo criado O Tablado, com Maria Clara Machado. Apesar da pouca idade, já havia feito muita coisa. Já havia se formado em medicina, com especialização em psiquiatria, o que o aproximou do Teatro-educação. Artista plástico, se aproximou do teatro pela cenografia, sendo premiado pelo cenário de Desejo, de Eugene O'Neill, com direção de Ziembinski. Em pouco mais de cinco anos, encenou 28 peças.

Graças aos seus inúmeros contatos com centros espalhados pelos EUA, Europa e Oriente, montou uma verdadeira equipe profissional e internacional para ensinar e fazer teatro em Salvador. Foi demais para todos. Vimos em Impressões Modernas como o encantamento fácil dos jornalistas pela figura fulgurante de Martim Gonçalves rapidamente cedeu lugar para a inveja e para a incompreensão. Entre agosto de 1956 a agosto de 1961, Gonçalves passa a ser chamado pelos jornais de "grande encenador" a "Calígula do Canela" e coisas piores. De diferentes formas, tanto o A Tarde quanto o Diário de Notícias participam da grotesca campanha contra Martim Gonçalves. Jussilene analisa o processo.

Jussilene nos mostra em detalhes como o jornalismo constrói as histórias, as carreiras, os mitos que tenta vender aos seus contemporâneos como verdades. E, com isso, nos acende um alerta sobre como o discurso historiográfico pode se servir dos textos publicados na imprensa. Daí que Jussilene faça questão de, logo na abertura do livro, marcar postura crítica em relação ao Teatro na Bahia através da Imprensa, de Aninha Franco. Segundo Jussilene, esta publicação minimizou a diferença entre os jornais do período – cujas posturas políticas e estéticas são bem distintas – , se apropriando indiscriminadamente dos textos dos diferentes jornais. E, mais grave ainda, Teatro na Bahia através da Imprensa não confrontou os jornais com outras fontes, praticamente seguindo as máximas populares: "Saiu no jornal, é verdade" e "Se não foi publicado, não existe".

Mas Jussilene faz questão de frisar exatamente que "os jornais não apenas discordam entre si, como também modificam publicamente opiniões sobre eventos e artistas quando estes assumem posturas que se afastam das linhas editorias defendidas ou mesmo por questões pessoas dificilmente diagnosticáveis. Não há como contar uma história pela imprensa sem analisar isso".

texto de Manuela Oliveira.